segunda-feira, 23 de março de 2009

Rasga-me o coração


O Oceano azul que me invade a calma harmonia dos teus toques nos meus braços.
O frio que devaneia as tuas tristezas, que sorri para as alegrias.
Beijando-te.
Folha de papel que passa por ti, nem te diz olá.
Eu tento não pensar nisso.
A minha sorte virou-se contra mim.
Apertando-me com força, esvaziando as minhas veias de timidez e felicidade, apertando até deixar marca.
Ficou agarrada a mim... Quero sentir o respirar do teu coração.
O bater da tua alma amaldiçoada.
Rasgas-me o coração com as tuas incertezas.
As minhas certezas passam agora para o lado das tuas incertezas.
Respiro fundo. Ouço a tua voz. Ajudas-me a respirar.
Deixei de precisar da bomba de ar que utilizava constantemente antes de te conhecer.
Fecho os olhos com força para te ver melhor dentro de mim.
Esbugalhando a tua imagem, que me enraíza o cérebro de tanta lágrima que já deitei por ti. Acredita não és a única que se sente mal com a despedida repentina.
Aninhas-te no meu colo à espera de um gesto meu, que te consiga acalmar o coração.
Quero apertar-te com força. Com a qual eu não consigo lidar.
Queria voltar a sentir, mas tu sugas-te o meu coração imperfeito e desesperado pela timidez. Chamo por ti.
Grito até me doerem as veias das minhas recordações que passam pelo pescoço do meu ser. Eu recordo que me querias, à quem diga que o amor nunca morre, será verdade?
És o vampiro da minha felicidade, o que eu só espero é que não seja verdade.
O que é que eles te disseram? Que realmente é verdade?
O quê? Tudo isto?Amanhece o luar.
Fazendo-me respirar.A brisa do ventoArrefece-me ao relento.

Não vale a pena chorar, por aquilo que podes mudar.