domingo, 4 de janeiro de 2009

A vida certamente é uma constante, constante mudança, por exemplo.
Mudamos, o mundo muda, vida muda e cria caminhos que nem imaginávamos, nós, seres tão insignificantes, apenas seguimos o curso, seguimos o ritmo, e nos levamos para novas estradas.
Algumas recém criadas, outras desgastadas de tanto percurso.

Eu mudo, todos mudamos, e da mudança, ou com a mudança, vem o medo dela, o medo de mudar.
Meu principal medo era crescer, agora, meu medo é encarar. Então que o mundo mude, que me apresentem novas mudanças, eu irei... o medo em mim reside agora como uma válvula funcional, não vivo sem ele, e ele não vive sem mim, e assim criamos uma nova constante.

Nada Além do Amor


' Quando fazemos tudo para que nos amem
e não conseguimos, resta-nos um último recurso:
não fazer mais nada.
Por isso, digo, quando não obtivermos o amor,
o afeto ou a ternura que havíamos solicitado,
melhor será desistirmos e procurar mais adiante
os sentimentos que nos negaram.
Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce,
ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição.
Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;
outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.
Os sentimentos são sempre uma surpresa.
Nunca foram uma caridade mendigada,
uma compaixão ou um favor concedido.
Quase sempre amamos a quem nos ama mal,
e desprezamos quem melhor nos quer.
Assim, repito, quando tivermos feito
tudo para conseguir um amor,
e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer. '